Inteligência artificial no direito: fique por dentro do tema

Inteligência artificial no direito

Hoje vamos falar sobre inteligência artificial no direito.

Um dos grandes pilares da transformação digital é a inteligência artificial, uma tecnologia que evolui constantemente desde os anos 50. 

Na época, a limitação dos pesquisadores era muito grande, por isso, tratava-se apenas de um campo de estudo. Hoje, é uma realidade.

Por isso, é natural o impacto que a IA gera em diversos setores. 

Vemos, por exemplo, poderosas aplicações da inteligência artificial no direito, que servem como um auxílio para os profissionais ampliarem a capacidade humana.

A adoção desse paradigma no setor jurídico tem gerado várias discussões sobre os benefícios, limites éticos e prognósticos para o futuro. 

Fique por dentro desse assunto nos tópicos a seguir. 

O que é inteligência artificial?

Imagem azul com um cérebro desenhado na forma de chip de tecnologia, ilustrando a inteligência artificial no direito.

Mais do que uma palavra-chave muito comentada, a inteligência artificial é um campo da ciência da computação que visa tornar computadores inteligentes, autônomos, rápidos e integráveis aos processos humanos. 

Ou seja, busca superar limitações típicas de uma máquina para trazer um raciocínio inteligente e eficaz, que entenda padrões e tendências e consiga fazer sugestões precisas.

Isso envolve traduções e decodificações para que os sistemas compreendam as atividades humanas e consigam simular o que fazemos. 

Assim, é possível desenvolver o pensamento das máquinas, de modo que elas operem sem serem programadas.

É um campo bastante estudado desde os anos 50. 

Com o avanço da computação no geral, houve maiores possibilidades de concretizar os estudos e de explorar na realidade aplicações de IA.

A explosão do uso de softwares e da internet criou uma imensa massa de dados que são usados como insumos para os algoritmos inteligentes. 

A partir desses insumos, a IA é capaz de aprender e se tornar constantemente mais autônoma, com grande impacto em diversos nichos e segmentos.

O que é inteligência artificial no Direito?

A inteligência artificial no direito representa o impacto dessa tecnologia no ramo jurídico.

Envolve a coleta de dados e a transformação de processos para a inserção de máquinas no ambiente de forma fluida.

A ideia não é uma mecanização das atividades humanas, mas uma humanização de processos mecânicos, realizados por máquinas.

Dentro do cenário das operações do setor jurídico, a IA basicamente divide funções com os humanos e estende sua capacidade. 

Quando falamos em IA no direito, precisamos ressaltar discussões importantes sobre os limites éticos, contudo. 

Debate-se o que é possível deixar para as máquinas e o que deve ser confiado apenas para os humanos. 

E como a IA está transformando a área de Direito?

Em termos práticos, um dos pontos fortes da inteligência artificial no direito é a tomada de decisões. 

Temos robôs capazes não somente de tomar as decisões mais cruciais, como também de auxiliar no processo decisório dos profissionais capacitados.

Isso inclui até mesmo a capacidade de julgar casos, como um complemento à atividade de um juiz. 

Uma IA consegue com certa facilidade reunir os dados necessários para chegar a uma conclusão ideal e ainda prever o nível de probabilidade de acerto, os riscos, etc.

Contudo, outra aplicação é a automação de processos. Em um escritório de advocacia, por exemplo, a IA pode auxiliar na gestão necessária para manter o dia a dia funcional e produtivo.

Veremos aplicações em detalhes mais adiante.

Benefícios da IA no Direito

Agora, vamos conferir os benefícios da aplicação de Inteligência Artificial no Direito.

Redução do tempo de tramitação

Imagem de um tribunal cheio com um juiz em destaque ilustrando o tempo de redução das tramitações com o uso de AI no direito.

Uma IA pode ajudar na agilidade em processos, como a redução do tempo de tramitação.

Ao analisar cada situação, o sistema é capaz de priorizar ações mais emergentes e organizar melhor, solucionando até alguns casos menores.

Com a automação os profissionais ficam livres para atividades mais complexas, que requerem um lado humano, o que deixa as operações repetitivas para as máquinas executarem com velocidade.

Redução de erros

Para evitar erros na gestão de documentos, de processos, de ações e de outras questões no mundo jurídico, a IA é crucial. 

Com um sistema de inteligência, você é capaz de prever os resultados, analisar a probabilidade de falhas e combatê-las com apoio de indicadores.

Um algoritmo inteligente consegue processar mais dados em um tempo menor e ainda manter a precisão nessa análise. 

Menos custos

No geral, fica mais simples gerenciar as atividades jurídicas. 

Com menos erros, menos necessidade de pessoal e menos desorganização, os processos se tornam menos custosos. 

Essa vantagem é ideal para permitir expansão e favorecer a sustentabilidade de um escritório, por exemplo.

Exemplos e aplicações da Inteligência Artificial no Direito

Assistente virtual

Uma das aplicações mais comuns de IA é no ramo de assistentes virtuais.

Tratam-se de sistemas autônomos que entendem o que falamos e conseguem solucionar problemas do dia a dia sempre que precisamos. 

Ou seja, são sistemas capazes de processar texto ou áudio, entender nosso idioma e realizar funções simples e repetitivas para agilizar as operações. 

Pode ser o melhor amigo de um advogado em seu escritório, notificando sobre andamento de processos, ajudando na gestão financeira, entre outras funções.

Análise e revisão de contratos

Outra aplicação que se encaixa no que chamamos de processamento de linguagem natural. 

É possível analisar e revisar contratos, em busca de falhas e brechas, com maior velocidade. Uma máquina pode avaliar centenas de documentos rapidamente, sem erros.

Prever o sucesso de uma ação

Imagem de um juiz batendo o martelo ao decidir um processo ilustrando o sucesso de uma ação prevista por inteligência artificial no direito.

Antes de começar uma ação, o software inteligente permite prever probabilisticamente o sucesso dela. 

Você descobre a probabilidade de dar certo ou não, dadas as características daquela movimentação. Assim, pode tomar decisões para otimizar esse indicador.

Gestão de documentos

Em ambientes como um escritório de advocacia, com vários documentos e contratos, é preciso ter muita organização. 

Uma aplicação inteligente consegue gerenciar melhor esses arquivos, categorizá-los, bem como fazer resumos deles para quando for necessário.

Assim, é possível evitar perda de documentos e inacessibilidade quando o profissional precisa deles.

Pesquisa legal

Uma pesquisa em leis e jurisprudências para fazer uma petição, por exemplo, se torna mais fácil com um algoritmo de IA. 

É viável fazer pesquisas em vários documentos com maior agilidade, com um sistema mais rápido e preciso que não é afetado por cansaço e distrações. 

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Conclusão

A inteligência artificial no direito envolve aplicações bem interessantes que automatizam funções e cuidam de decisões, das mais simples às mais complexas. 

Os sistemas de IA podem ser vistos como uma extensão humana para superar os principais desafios que se enfrentam no setor. 

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Analista de Marketing Digital na Ultimatum Tecnologia Jurídica

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